13 de jul. de 2021

N9ve anos de Pretérita Urbe!


 Hoje fazem 9 anos da primeira foto compartilhada aqui na página! Obrigado a todos por acompanharem!!


Acima primeira foto compartilhada por Pretérita Urbe

28 de abr. de 2021

Rua São Miguel - Dos canários - XV de Novembro.


Na rua XV de Novembro, "Aos Hermínios" a esquerda, fazia uma alusão a um dos grandes armazéns portugueses, influenciados pelos grandes armazéns parisienses, como o Bon Marché, que foi o primeiro grande armazém construído em Paris. "o Porto dos elegantes Armazéns Hermínios, que vestem as damas da cidade de acordo com o último grito da moda parisiense..." Os Grandes Armazéns Hermínios eram na altura o maior estabelecimento comercial do Porto, visitado pela melhor sociedade. Pelotas seguia muito a moda de Paris, por isso não sei se esta nota tem ligação com a abertura do armazém na cidade de Pelotas, o jornal “O Albor”, de Laguna, edição n°1.238 de 01/01/1928, publica a seguinte nota: "...Em fevereiro de 1910, veio para o Brasil fixando-se na cidade de Pelotas-RS, Eduardo Ferreira; que bastante tempo depois, teria seu nome ligado à Cerâmica Henrique Lage. Eduardo veio com a esposa brasileira, Amélia de Carvalho Ferreira, natural de São Francisco de Paula - RS e os filhos Hilda (06/01/1903) e Mário Jorge de Carvalho Ferreira (10/09/1906), nascidos na cidade do Porto – Portugal. Ferreira, português de origem (cidade do Porto), nasceu em 13/06/1875. Filho mais novo de JOSÉ MARIA FERREIRA, NEGOCIANTE PROPRIETÁRIO DOS “GRANDES ARMAZÉNS HERMÍNIOS”, natural da Freguesia de Mello, concelho de Gouveia, bispado da Guarda, e de Hermínia Augusta Borges Ferreira, também do Porto." 

Fonte: http://www.adjorisc.com.br/jornais/opopular/colunas/revivendo-a-historia-imbitubense/um-grande-artista-portugues-e-a-ceramica-henrique-lage-1.826363/comentarios-7.1337897#.USYqNORfH7E http://garfadasonline.blogspot.com.br/2010/07/um-catalogo-dos-grandes-armazens.html

19 de abr. de 2021

Largo da Estação Ferroviária de Pelotas



O Almanaque do Bicentenário de Pelotas vol.2 nos presenteia com esse lindo registro do acervo do Sr. Eduardo Arriada, que mostra o Largo da Estação Ferroviária de Pelotas e ao centro da foto a rua Dom Pedro II.

Fonte: Almanaque do Bicentenário de Pelotas vol.2. 
Acervo Eduardo Arriada.

14 de abr. de 2021

Inauguração Posto Paulo Moreira - Ano de 1953

Fotos do ano de 1953 na inauguração do Posto Paulo Moreira da Av. Fernando Osório com D. Joaquim (antiga Av. Argentina).



Fundada em 04 de maio de 1953, com a denominação de Abastecedora de Produtos de Petróleo Ltda, a empresa deu início as suas operações de revenda de querosene, gasolina e diesel; mediante caminhão tanque, fazendo reparte diretamente aos clientes.

Lembramos que a energia elétrica ainda era restrita a zonas mais centrais das cidades, resultando em largo uso dos combustíveis citados, para acionamentos de máquinas estacionárias, em especial nos levantes de granjas de arroz e na iluminação de residências, nas vilas e zona rural, por lampiões à querosene.

Desde logo foi dado início a construção do primeiro Posto Revendedor. Com financiamento obtido junto à Esso, então a maior distribuidora do país, e a escolha de uma localização de futuro privilegiado na confluência das avenidas Argentina, hoje Fernando Osório, com D. Joaquim, na época apenas projetada.

A obra foi concluída e o Posto inaugurado em 4 de junho de 1955.
Sempre caracterizado pelo pioneirismo, já de início apresentava grande quantidade de ofertas de autopeças. Sendo sempre mais do que um simples posto revendedor, tornando-se reconhecido na região como especialista em lubrificantes.

Em 1960 foi criado um departamento específico para vendas de pneus, tendo em caminhões o foco principal. Agregando a seguir lonas e encerados a este segmento.

Com o crescimento do mercado de motocicletas, as moto-peças passaram a ter um departamento especializado em 1972, o que reafirmava o pioneirismo.

Em 1973, início das grandes safras de soja do estado, é um dos primeiros estabelecimentos na cidade a trocar ordens de frete, formando filas intermináveis de caminhões que desciam a serra até o Porto do Rio Grande.

Em 1977 passou a contar com uma cobertura sobre as ilhas de bombas, sendo a primeira na cidade de Pelotas.

Nesta mesma época adquire uma área de aproximadamente 1.650 m2, na rua Silva Paes, bairro Py Crespo, situada a menos de cem metros da importante avenida Fernando Osório. Constrói aí um grande depósito de mercadorias, e mais instalações de apoio.

Neste local instalou-se a seguir a Distribuidora Paulo Moreira, com atuação regional. Distribuindo lubrificantes, filtros, pneus de moto e diversos itens de auto e moto-peças.

O nome “abastecedora”, foi usado pela primeira vez pelo Sr. Paulo Moreira, no registro da razão social em 1953. Tendo sido este o nome fantasia usado largamente pela comunidade identificando a empresa.

Como passou a ser sinônimo de “posto de gasolina” e de sucesso, no início dos anos 80, havia no mercado outras “abastecedora”. Este fato fez com que em 1986 tenha sido alterada a razão social para Abastecedora Paulo Moreira Ltda, ou apenas PAULO MOREIRA, como é hoje conhecida.

Em maio de 1987 compra um Posto Revendedor de bandeira Ipiranga, situado no encontro da Avenida Fernando Osório com a BR 116, trevo de acesso à Pelotas.

Em 1990, tendo a Esso lançado uma competição nacional entre seus postos, mais de 3000 então, com pesquisas realizadas pelo Ibope. Sagra-se campeã ao final das cinco etapas programadas, a Abastecedora Paulo Moreira Primeiro lugar no Brasil. Salienta-se que os aspectos principais eram atendimento e desempenho.

Esta competição repetiu-se em mais quatro edições tendo Paulo Moreira sido premiado em três.

Em 1992, a Mobil Oil do Brasil, inicia um programa de Distribuidores e nomeia PAULO MOREIRA o primeiro distribuidor no país.

O grupo Paulo Moreira, em 1994, adquire seu terceiro posto. De bandeira Esso, em zona central da cidade, esquina da rua General Osório com Avenida Bento Gonçalves.

Em 1995, em grandiosa festa, única realizada no Brasil, a Esso reuniu no Metropolitan, Rio de Janeiro, todos os seus revendedores. Na ocasião foi escolhido um revendedor para ser homenageado como um símbolo da revenda brasileira de sua bandeira. O escolhido pela alta direção da Esso foi o Sr. Paulo de Souza Moreira, fundador desta abastecedora.

Em junho de 2005, nas festividades do cinqüentenário do posto matriz, foi realizada uma recepção a clientes e fornecedores, tendo por local a Estância do Saladeiro, onde mais de quinhentas pessoas estavam presentes. Destaca-se a presença do presidente da Esso Brasileira, Sr Carlos Noack acompanhado de gerentes integrantes da sua equipe, do Prefeito Municipal e vereadores.

Hoje, ano 2008, com três postos totalmente remodelados, atendendo normas de proteção ao meio ambiente, com tanques de armazenagem de combustíveis construídos com parede dupla, revestidos interna e externamente em epóxi, monitorados o tempo todo.

Os postos Esso possuem modernas lojas de conveniência e padaria, modelo Hungry Tiger, ambas com área ao público de 100 m2.

Em 2006, foi implantada uma reestruturação administrativa, que incuiu uma modernização no lay out dos escritórios, unindo numa única sala, distribuidora, contas à receber, controles de estoques, contas à pagar, consultoria, tesouraria, gerentes e direção. Esta formação resultou num maior dinamismo nas ações administrativas e comerciais.

A empresa tem forte suporte educacional aos seus funcionários, incentivando o aprendizado constante. Com um efetivo aproximado de 80 pessoas, 8 com curso superior completo, sendo outros 5 universitários. Vários concluíram cursos de nível técnico.

Muito antes de ser exigência do dissídio coletivo da categoria, os funcionários já eram beneficiados com convênio de saúde.

Implantado em 2008 o PPR - Programa de Participação nos Resultados, em ação pioneira no segmento, beneficiando todos funcionários.

Participa do programa “Primeiro Emprego”, e tem convênio para desenvolvimento de estágios curriculares e de embasamento para trabalhos de conclusão de cursos de terceiro grau.

Totalmente informatizada, tendo seus pontos de venda automatizados, estando estes pontos interligados, sendo concentrados todos os dados no posto matriz onde é processada a contabilidade.

Desde seus primeiros passos, a política foi de valorizar as pessoas. Procurando prepará-las para as oportunidades que o próprio desenvolvimento da empresa oferece.

O grande diferencial competitivo do Grupo Paulo Moreira é o elemento humano. Na empresa há sempre o incentivo ao crescimento pessoal, procurando sempre recrutar em seus quadros as pessoas capacitadas para os postos gerenciais. Conciliando todo o empenho no atendimento e satisfação do cliente.
Desta forma, sabedora de seus compromissos com o futuro, todos estão preparados e focados para manter a postura de pioneirismo, sempre atentos às inovações que nossa atividade exige e às oportunidades que o momento oferece.


Fonte: http://www.paulomoreira.com.br/historia.php.

13 de abr. de 2021

Rua Marechal Floriano - Pelotas década de 50

Rua Mal. Floriano esq. XV de novembro, a esquerda primeira construção do Hotel Rex. Década de 50. Foto de Ronaldo Madruga
Rua Mal. Floriano esq. XV de novembro, a esquerda primeira construção do Hotel Rex. Década de 50.







Foto da coleção de Ronaldo Madruga.

1 de jul. de 2020

46 anos da conquista do campeonato gaúcho do G. A. Farroupilha

Registro do churrasco comemorativo aos 46 anos da conquista do campeonato gaúcho do Grêmio Atlético Farroupilha de 1935 em 27 de outubro de 1981.

As fotos foram tiradas no salão da Av. Duque de Caxias, onde por muito tempo foi a Boate Metrô, atualmente uma academia.

Atrás da fotografia.

Na foto em pé a direita Sr. Evaldo Poeta. 


Fotos enviada por Vinicius Porto.

Rua Andrade Neves na década de 70.

Rua Andrade Neves, tirada a partir da esquina da Rua Floriano. Década de 70. Tempos de Mazza, Buri, Bromberg...

Postal que pertenceu ao Sr. Flávio Moreira dos Santos (Capão do Leão, 26/04/1932 a Porto Alegre, 16/05/2012), hoje encontra-se no IHGCL (Instituto Histórico e Geográfico de Capão do Leão).

4 de out. de 2019

RECEPÇÃO DO GP JUBILEU DE OURO DE MISS UNIVERSO DE IOLANDA PEREIRA - Jockey Club de Pelotas - 1980

Foto de Gilmar Ruas no Jockey Club de Pelotas - 1980
Na foto: Dumith (falecido) / Brigadeiro Homero Souto Oliveira (esposo de Iolanda) / ( ? ) / Iolanda Pereira, a primeira e eterna Miss Universo / ( ? ) / Jornalista Clayton Rocha

Orador da festa de 50 anos de Miss Universo da Iolanda Pereira foi o desembargador Silvino Joaquim Lopes Neto, e o prefeito de Pelotas em exercício no azo Arion Louzada, já que Irajá Andara Rodrigues não encontrava-se na cidade, por motivo de viagem oficial. A solenidade aconteceu no Salão Nobre do Suntuoso Hipódromo da Tablada, o maior e mais belo de todo interior brasileiro e algumas capitais, que o turfe é atração.
Iolanda Pereira nasceu em Pelotas/RS, em 16 de outubro de 1910, sendo eleita a 1ª Miss Universo em 08 de setembro de 1930, em concurso realizado no Uruguai.
Ela faleceu em 04 de setembro de 2001, com 90 anos, 9 meses e 24 dias de idade, faltou um mês e 12 dias para os 91 anos de idade, no Rio de Janeiro, por insuficiência múltipla. Na conjuntura do concurso por ser vitrice foi galardoada com 100 mil contos de réis, um carro esportivo e um terreno em São Conrado no Rio de Janeiro. Naqueles evos não era permitido maquiagens e plásticas, valia apenas a beleza estreme e original, e, deveras, era muito bonita. E por ter Pelotas vencido inúmeros concursos de beleza, a cidade ficou reconhecida internacionalmente como a Capital da Mulher Bonita, tal hodiernamente a Capital do Doce. Iolanda Pereira era casada com o oficial da Aeronáutica, o Brigadeiro Homero Souto Oliveira.

Fonte e texto de PAULO FISS.

26 de set. de 2019

Folha ilustradas "O Cabrion (1879-1880)"


"Houve grande quantidade de pequenos periódicos, de formato, tiragem e periodicidade muito variada, que são classificados como jornais ou também como revistas literárias. Havia ainda as folhas ilustradas, que mesclavam literatura e sátira social, possuindo ilustrações a bico de pena, das quais as principais foram O Cabrion (1879-1880) e A Ventarola (1887-1889). A primeira pertenceu a Eduardo Guerra e Eduardo Chapon e se distinguiu pelo tom agressivo de suas sátiras ilustradas, causando polêmica em alguns momentos. A segunda, de propriedade exclusiva de Eduardo Chapon, tinha um estilo mais moderado, mas bateu-se pela Abolição e foi um dos importantes semanários de seu tempo, dedicando-se também à literatura. A campanha da Abolição também fez surgir outros periódicos, destacando-se A Penna,O Pervígil (1882-1883) e O Democrata (1886-1888). Mesmo sem ilustrações, outros jornais misturavam humor, crítica literária e crônicas do cotidiano, como O Invisível (1887) e a Revista Popular (1888), ambos tendendo ao republicanismo. O Farrapo (1889) é exemplo de semanário político e republicano com produção literária, mesmo caso de O Radical (1890) que, publicado na época da proclamação da República, aos poucos perdeu seu caráter político, tornando-se mais literário." 
O nome do periódico foi uma adaptação de um dos personagens do romance Mistérios de Paris de Eugène Sue. No enredo, Cabrion era um pintor travesso que perturbava o personagem Pipelet. Publicado originalmente no Journal des Debats, entre junho de 1842 e outubro de 1843, o romance recebeu grande notoriedade não só na França, como em outros países. No Brasil, foi publicado no folhetim do Jornal do Comércio, a partir de 1º de setembro de 1844 (Balaban, 2005, p. 99). Serviu também para intitular o periódico de Angelo Agostini veiculado na década de 1860, em São Paulo. 

Abaixo reprodução da folha ilustrada "O Cabrion" de n° 94, datada de 21 de novembro de 1880, segundo ano de circulação da folha. Na capa uma ilustração de Jacques Offenbach, compositor e violoncelista francês de origem alemã, foi um paladino da opereta e um precursor do teatro musical moderno que havia morrido no mês anterior.

Foi publicado em pequeno formato (22 x 32cm), com circulação semanal.
A forma de apresentação do periódico seguia o modelo adotado pelos jornais congêneres do século XIX, sobretudo, os do Rio de Janeiro.

A impressão era realizada pela tipografica do Jornal do Comércio. A parte ilustrada era produzida sob a responsabilidade artística de Eduardo de Araújo Guerra, desenhista e encarregado também pela direção literária.



Eduardo Chapon e Eduardo Guerra utilizaram a sátira social para tratar dos mais variados assuntos que nortearam a sociedade pelotense. Para eles, tudo e todos eram passíveis de suas críticas e ilustrações caricaturais.



Fonte do texto.— 

- A Imprensa de Pelotas em um século”. Diário Popular, 7 de novembro de 1951. Bibliografia.– Loner, Beatriz. Jornais pelotenses diários na República Velha. Ecos Revista. Pelotas, v.2, n.1, abril de 1998, pp. 5-34; Lopes, Aris-teu. Traços da política: representações do mundo político na imprensa ilustrada pelotense do século XIX. Porto Alegre: UFRGS, Dissertação (Mestrado em História), 2006; Rudiger, Francisco. Tendências do jornalismo. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS, 1993. (Beatriz Ana Loner);

- Artista do lápis: as ilustrações de Eduardo de Araújo Guerra no periódico Cabrion. Pelotas, 1879-1881, acesso em 26 de setembro de 2019 em: http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/view/5087

Fonte de reprodução do Jornal.— Acervo de Vinicius Porto.


Offenbach - Barcarolle , from 'The Tales of Hoffmann'



25 de set. de 2019

Fábrica de malas, 7 de Setembro com Barão de Santa Tecla

Rua 7 de Setembro esq. Payssandu (entre 1861 e 1937), atual Barão de Santa Tecla.

Reprodução de uma Ilustração da etiqueta da fábrica de malas do uruguaio Sr. Trajano Ignácio de Medeiros (participou da primeira diretoria do Club de Regatas Pelotense e foi presidente no ano de 1921). 


Reprodução da etiqueta enviada por Margareth Vieira. S/D.

23 de set. de 2019

Chafariz da Praça Coronel Pedro Osório, década de 60.

A esquerda do postal notamos a construção do Condomínio Edifício Barão de Jarau. 
O edifício foi projetado pelo arquiteto Ari Marangon em 1968, foi construído na esquina da Praça Coronel Osório com a Rua Anchieta. O início da obra foi através da Construtora Menna Barreto, em parceria com o Sr. Lauro Ribeiro. Em um segundo momento passou para Roberto Ferreira S.A., empresa na qual o Senhor Lauro era sócio. (Fonte: Equipe Exclusive Sul)

Agradecimento a Luciano Silveira pelo envio da foto.

19 de set. de 2019

Parque da Baronesa antes do museu. Senzala da Baronesa? Década de 70

Antes do Museu...

O terreno onde hoje está localizado o Solar da Baronesa foi comprado em 1863 pelo Cel. Annibal Antunes Maciel e passou para as mãos de Annibal Antunes Maciel Júnior por herança materna no ano de 1871.
No ano de 1978 a propriedade foi doada pela família ao município de Pelotas, sendo especificado no documento de doação que o parque e o prédio fossem transformados em espaços abertos ao público. Após quatro anos de reforma, o museu foi inaugurado em 25 de abril de 1982 e tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (COMPHIC) do município de Pelotas no ano de 1985.

Foto pertencente ao acervo do Museu.

No processo de reforma algumas edificações do entorno foram demolidas, pois não apresentavam o mesmo padrão estético do casarão (foto abaixo), apagando da memória local a materialidade que representava as classes trabalhadoras que também fizeram parte da história da Chácara da Baronesa.  Fonte: Página Facebook "Onde está a Senzala da Baronesa?" https://www.facebook.com/Onde-est%C3%A1-a-Senzala-da-Baronesa-101676177894663/?__tn__=HH-R

Foto pertencente ao acervo do Museu. Doação desta foto ao Museu suscitou uma questão que sempre gerou dúvidas aos frequentadores do Parque... seriam essas casinhas as antigas senzalas do Solar da Baronesa?


"Onde está a Senzala da Baronesa?" é uma pesquisa arqueológica que procura entender a escravidão e pós-abolição na Chácara da Baronesa, assim como contribuir na discussão pública das representações do passado, onde convida a participação da comunidade pelotense.

1 de set. de 2019

Palácio do Comércio

Foto do então Palácio do Comércio, atual Associação Comercial de Pelotas, na esquina das Ruas Sete de Setembro e XV de Novembro, reprodução da imagem impressa na série de monografias municipais, n°5, 2°edição, revista e atualizada do IBGE em março de 1958.

29 de ago. de 2019

Duas fotografias de 59

A recordação hoje é de duas fotos do fim da década de 50, a primeira mostra uma vista panorâmica do centro da cidade de Pelotas na região do Theatro Guarany, ao fundo também conseguimos ver o prédio da faculdade de odontologia da UFPel, em numa segunda foto podemos ver a atual Praça Coronel Pedro Osório, em 1959, a partir da Rua Mal. Floriano.


6 de jul. de 2019

Uma tradição chamada Caringi (Diário Popular/2006)

Fonte texto: Diário Popular/2006


O requinte e a elegância da moda no final de século 19 passavam pela Casa Caringi Chapelaria. Fundada em 1896 pelo italiano Nicola Caringi, o empreendimento virou referência na antiga Pelotas - importante pólo econômico e cultural do país àquela época. Logo ganhou visibilidade em todo o Rio Grande do Sul.

Em seus primeiros anos, a pequena butique especializou-se em produtos masculinos. Encontravam-se lá vestimentas e acessórios como bengalas, polainas e luvas que trajavam os homens da época. “Não havia a variedade de roupas que temos hoje”, observa o bisneto Nicola Caringi Lima, professor do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Pelotas (IAD/UFPel).
O comércio oferecia produtos de alto padrão, que seguiam tendências européias, com marcas famosas como chapéus Christy’s e Borsalino, entre outros. A boa localização, na rua 15 de Novembro, em espaço onde hoje está localizado o Banco Real, também contribuiu para que a loja ganhasse seu charme.
Entre as recordações, lembranças carinhosas do patriarca e a contribuição dos Caringi ao desenvolvimento do município. Em meio às histórias, o apreço do bisavô pela música, transmitido às demais gerações, e a vaidade, uma de suas marcas registradas. “Era um homem fino e elegante, muito bonito. À noite, sempre frisava os bigodes.”
Caringi soube integrar-se à sociedade da época. Com grande apreço pela moda, destacou-se numa Pelotas rica - econômica e cultural. Teve visão. Focou seu comércio nas necessidades e exigências da elite. Progrediu e integrou sua família à história da cidade.

Tempos de expansão
A imponência do nome veio nas primeiras décadas do século seguinte. Com a morte de Nicola, em 1921, Caringi Filho assumiu os negócios da família. Tão ou mais ousado que o pai, transformou a pequena, mas já tradicional chapelaria, no grande Magazine Casa Caringi, uma das pioneiras lojas de departamento da região.
A ampliação, em 1946, forçou a transferência para a rua Andrade Neves, entre Marechal Floriano e Sete de Setembro. Os produtos diversificaram-se. Além dos tradicionais artigos masculinos e importados, linhas feminina e infantil; cama, mesa e banho; perfumaria e brinquedos.
“Uma grande parte do comércio era de Pelotas”, recorda Terezinha Caringi Lima, neta de Nicola Caringi. “Era um incentivador da produção local.” Na moda da época, o calor tropical impunha o charme dos chapéus Picareta, feitos em palha, para uso no verão. “A indumentária masculina era muito mais chique.”
O comércio atraia clientes das principais cidades do RS, inclusive da capital, que se deslocavam ao município para adquirir a linha, em boa parte exclusiva no estado. Logo, a Caringi ganhou filiais em municípios como Rio Grande e Porto Alegre. A sucursal de Bagé teve o comando de Antônio Caringi, irmão de Nicola, e pai do famoso escultor.
Com o tempo, no entanto, o empreendimento voltou-se à matriz. “Acredito que houve certa dificuldade em manter as filiais. Ele preferiu ampliar os negócios em Pelotas”, conta Nicola Lima. O empreendimento perdurou até a metade da década de 1960. Antes, transferiu-se para a rua Marechal Floriano, próximo à Andrade Neves, onde até pouco tempo o ladrilho da calçada mantinha o nome da família. “Terminou como começou, com a chapelaria e artigos masculinos.”
A aposentadoria de Caringi Filho, em 1963, e a transferência de Roberto Caringi, seu filho, para Porto Alegre, em 1967, associadas ao declínio econômico, levaram ao desaparecimento da marca. Mas não por muito tempo.

Continuidade na capital
Mais de um século depois, a tradição dos Caringi permanece integrada à história de Pelotas e do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a empresária Maria do Carmo Caringi, a Neneca, tomou para si a responsabilidade de resgatar o brilho e requinte do sobrenome. Há nove meses ela fundou a Maison Carinci, especializada em moda de alto padrão e marcas do mercado de luxo.
A empresária fez questão de manter e melhorar algumas táticas de sedução do cliente que foram repassadas de geração para geração, como o atendimento personalizado e a criação de um ambiente charmoso e sofisticado.
Apesar de a Maison Carinci não ter ainda um ano, Maria do Carmo trabalha com comércio há duas décadas - ela começou vendendo roupas em casa. “A maioria de minhas clientes está comigo desde essa época, somos amigas e hoje atendo suas filhas e netas”, orgulha-se.
Como o bisavô, a empresária também destacou um segmento do comércio para investir. Atualmente ela só trabalha com roupas e acessórios, inclusive chapéus e roupas íntimas, para mulheres. Na maison há ainda um espaço para as meninas, no setor Kids, e para a casa.
Jovem e empreendedora, Neneca faz planos. E não esconde o sonho romântico de no futuro abrir uma seção masculina em homenagem ao bisavô.
Outro desejo é de ver o nome da família perpetuado no comércio com a ajuda das novas gerações. A filha, Luíza, quatro anos, dá sinais de que gosta do assunto. “Este ano ela participou da escolha dos modelos para a maison Kids e as peças preferidas por ela foram as que saíram mais rapidamente”, conta Maria do Carmo. (Ana Cláudia Dias)

O charme do nome
A diferença entre os Caringi e os Carinci restringe-se à grafia. Ambas, brasileira e italiana, são uma só família. A alteração no nome era comum na segunda metade do século 19 quando Nicola Caringi chegou ao Brasil. Os registros eram feitos a partir da pronúncia. “O ‘C’, em italiano, tem som de ‘G’”, explica Nicola Lima. “Ouviam Caringi e não Carinci”.
Neneca preferiu retornar às origens. Seus filhos receberam registro Carinci, mesmo nome que deu à sua Maison. Nato ou coloquial, ambos mantêm seu charme ao longo do tempo e das diferentes gerações. (DV)

Cronologia
1890 - O italiano Nicola Caringi chega ao Brasil.
1896 - Nicola Caringi funda em Pelotas a Casa Chapelaria Caringi.
1921 - Com a morte do pai, Nicola Caringi Filho assume a administração da loja.
1946 - Caringi Filho inaugura a loja de departamentos Casa Caringi Magazine.
1963 - Antes de se aposentar, transfere ao filho Roberto Caringi a administração do empreendimento.
1967 - Roberto Caringi transfere-se para Porto Alegre e a Casa Caringi deixa de funcionar.
2005 - Maria do Carmo Caringi, filha de Roberto e bisneta de Nicola Caringi, funda em Porto Alegre a Maison Carinci.

Fonte: Diário Popular/2006

4 de jul. de 2019

Armazém Cancella em 19 de fevereiro de 1950

Avenida Bento Gonçalves esquina Santos Dumont.
Proprietário Manuel Cancella, seus filhos e amigos varrendo os estragos do alagamento que teve em 1950. Na foto da esquerda para direita Sr. Manuel Cancella, Sr. Ary Medina, Sr. Dorval, pintor, crianças com vassouras, Sra. Marley Brauner, Sr. Wolney Medina Francisco, os dois da esquina os Srs. conhecidos como Bagé e Alfredo Verdureiro. 

Identificação: Sr. Wolney Medina Francisco

Acervo: Marley Francisco Brauner (na foto e filha do Cancella)
Foto: Waldyr Augusto Brauner
Enviada por Daniela Brauner

15 de mai. de 2019

Yolanda Pereira, Miss Universo 1930

Yolanda Pereira, gaucha que foi Miss Pelotas, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil e Miss Universo em 1930. A 1° brasileira a conquistar a façanha do feito máximo de beleza universal.
"Ari Edemar Timm: Yolanda Pereira era afilhada de Alice Abadie Rego, que a acompanhou nas apresentações para disputa do título. Ao final houve empate com outra candidata. Para finalizar a escolha decidiram que as candidatas removessem a "maquiagem". Ao retornarem, Yolanda Pereira estava igual. Sua beleza não precisava usar "maquiagem"!"
Revista `As mais bellas do mundo`, capa com a Miss Universo 1930, senhorita Yolanda Pereira, miss Brasil, 1930

15 de abr. de 2019

O primeiro placar de futebol?

Afim de contribuir com a memória de nossa Satolep o Hist. Vinícius dos Santos Porto enviou algumas fotos, que ele possui original, entre elas a que postamos aqui. 


Um raro registro do antigo placar no estádio do E.C. Pelotas, na época da foto, recém colocado. 
Na fotografia aparece o placar com patrocínio dos relógios Omega, com slogan "O relógio para toda a vida". O marcador era manual, escrito Pelotas de um lado e do outro visitante, era necessário duas pessoa para trocar os números, que subiam em escadas para fazer a troca. No centro havia um relógio que marcava os 45 minutos de cada tempo da partida. 
A foto não foi datada, porém o estádio da Boca do Lobo foi inaugurado em 1908.

2 de abr. de 2019

Inauguração da Biblioteca Infantil Érico Veríssimo em 1946.


"Em 1946, foi inaugurada dentro da BPP a Biblioteca Infantil Érico Veríssimo, que até hoje é local destinado aos eventos infanto juvenis chamados Hora do Conto." https://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo.html…

"Publicado com destaque num alto de página do Diário Popular de 11 de maio de 1946, o comunicado da diretoria da BPP convidava sócios, autoridades e publico em geral para a cerimônia que, às 15h30min, marcaria a inauguração da Biblioteca Infantil Érico Veríssimo – com a presença do homenageado e apresentação da Hora do Conto. Com obras de interesse especifico para o público infanto-juvenil, o espaço é hoje um dos mais procurados da Casa." http://www.bibliotheca.org.br/historia/

Foto e texto: Biblioteca Pública de Pelotas.


Inauguração da Biblioteca Infantil Érico Veríssimo. 1946


Abaixo fotos do então Coral da Sansa* na festa de Natal da Biblioteca Infantil em 1967.







*APAC: Fundada em 15 de março de 1959, sob a denominação de Sociedade Assistencial Nossa Senhora Aparecida (SANSA), passou a ser chamada de Sociedade Pelotense de Assistência e Cultura (SPAC) em 15 de setembro de 1981, tendo como idealizador e criador o Bispo Diocesano de Pelotas, Dom Antônio Zattera. Em junho de 2016 passou a ser denominada Associação Pelotense de Assistência e Cultura (APAC). http://www.ucpel.tche.br/portal/?secao=mantenedora

22 de fev. de 2019

Zeppelin passando por Pelotas em 1934

Zeppelin sobrevoando a cidade de Pelotas



Na esquerda da imagem, a Alfaiataria Caprio.

Leia sobre os Graf Zeppelins em http://pelotasdeontem.blogspot.com/2019/02/graf-zeppelin-grande-aeronave-sob-o-ceu.html no blog Pelotas de ontem de A. Monquelat.

Fotos : acervos de Eduardo Arriada e A.F. Monquelat

1 de out. de 2018

Discurso de Getúlio Vargas em Pelotas 1943


Getúlio Vargas acena para o público em frente ao paço municipal. Foto do Arquivo Nacional, 1943.

Grande público se aglomera em frente ao paço municipal para ver o presidente Getúlio Vargas.
Foto do Arquivo Nacional, 1943.

Em outubro de 1943 Getúlio Vargas esteve de passagem por Pelotas e região para inaugurar a Escola Técnica, linha ferroviária, que ligaria Pelotas ao oeste do Rio Grande e também para anunciar a construção da barragem do Rio Camaquã. 
Numa segunda -feira, dia 11 de outubro foi a inauguração da ETP e no dia 12 de outubro o então presidente esteve em frente ao paço municipal (fotos acima). 
Abaixo conseguimos o discurso que foi feito na Associação Comercial, no mesmo dia, leia na integra abaixo:

O espírito progressista das classes conservadoras de Pelotas 

(improviso agradecendo a grande manifestação de apreço das classes conservadoras de Pelotas, na associação comercial da cidade, a 12 de outubro de 1943)

A manifestação de apreço das classes conservadoras de Pelotas e a saudação do representante da Associação Comercial — Reconhecimento dos serviços prestados pelo Governo Nacional — Significação das manifestações espontâneas do povo pelotense — O desenvolvimento da pecuária — Conseqüências da transformação do país de produtor de matérias primas em industrializador dos seus recursos naturais — A inauguração da Escola Técnica e a linha ferroviária que ligará Pelotas ao oeste do Rio Grande — A construção da barragem do rio Camaquam grande empreendimento destinado a produzir força hidráulica e energia barata — A política do Governo Nacional não admite luta de classes e procura assegurar o equilíbrio e colaboração de todas — Nova mentalidade das classes conservadoras transformadas em elementos de cooperação governamental — Assistência e amparo econômico do trabalhador.


SENHORES

A manifestação das classes conservadoras de Pelotas constitui mais um motivo de íntimo contentamento entre os muitos que venho recolhendo no decorrer desta minha agradável viagem pelo Rio Grande do Sul. Mostra o calor e a sinceridade de sentimentos de uma gente habituada a exteriorizar sem temor o que pensa e o que sente. Fala-me, por isso mesmo, diretamente ao coração e recebo-a desvanecido e confortado. O digno intérprete da Associação Comercial de Pelotas acaba de referir lealmente os serviços prestados pelo meu Governo à terra pelotense. Não foram numerosos por certo, nem tão extraordinários me parecem diante do muito que desejaria fazer pelo progresso e bem estar de todos os meus conterrâneos. Na vida do homem público que se orienta num sentido reto e justo há sempre momentos que compensam os sacrifícios e as incompreensões, e esses momentos ele os encontra ocasionalmente na espontaneidade das expansões populares. É o que me aconteceu ao entrar em contacto com o nobre e valoroso povo pelotense. Pelotas não é só uma das mais encantadoras cidades do Rio Grande. É também um rico e ativo núcleo de trabalho. A pecuária preponderou durante muito tempo no conjunto das suas atividades produtoras. Lançou-se depois aos empreendimentos industriais e neles começa a aplicar reservas apreciáveis e capacidades comprovadas. É ainda sob esse aspecto um núcleo de trabalho promissor, procurando antecipar-se à rápida transformação que se opera na vida econômica do país, que de mero produtor de matérias primas passa a industrializador dos próprios recursos naturais. A compreensão inteligente dessa mudança em nossos processos de produção ressalta do interesse despertado pela inauguração da Escola Técnica destinada a formar auxiliares para a indústria da região. A circunstância excepcional de possuir um porto de fácil acesso à navegação marítima, servido por ligações ferroviárias que se completarão com a linha que ligará Pelotas ao oeste do Rio Grande, é mais um fator favorável a influir decisivamente no desenvolvimento das suas atividades manufatureiras. Mas há mais ainda a registrar sobre as possibilidades do progresso pelotense. Aproveitando a oportunidade quero dar-vos, nesse sentido, uma auspiciosa notícia. Entre os empreendimentos que o Governo Federal vai iniciar em breve, com o fim de criar para o Rio Grande do Sul mais amplas e seguras condições de desenvolvimento econômico, figura precisamente a construção da barragem do Rio Camaquam, que virá proporcionar a Pelotas, Rio Grande e Bagé, força hidráulica e portanto energia barata. Pelotas está assim fadada a ser um dos maiores empórios industriais do sul do Estado.
A riqueza é sempre produto do esforço humano e os homens aqui sabem esforçar-se para conquistá-la. Devem, porém, lembrar-se que não há coletividade rica onde a fortuna se concentra nas mãos de poucos. As classes menos favorecidas precisam usufruir igualmente os "bens da civilização, que só ficam ao seu alcance quando dispõem de recursos para adquiri-los. A política do Governo Nacional não admite a luta de classes, nem o predomínio de umas sobre outras. Procura estabelecer e assegurar o equilíbrio e a colaboração de todas para o bem geral. Felizmente, as classes conservadoras, transformadas hoje em elementos de cooperação governamental, já não têm a mentalidade das épocas passadas e se orientam no sentido de proporcionar amparo e segurança econômica ao trabalhador. Encerrando estas rápidas considerações, que me parecem de todo oportunas, renovo os meus agradecimentos pelas homenagens que me são prestadas com tão confortadoras disposições de confiança e solidariedade.


Fonte:
Presidência da República
Casa Civil
Secretaria de Administração
Diretoria de Gestão de Pessoas
Coordenação – Geral de Documentação e Informação
Coordenação de Biblioteca

Acesso: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/getulio-vargas/discursos/1943/15.pdf/view



Fonte foto Arquivo Nacional
BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_00585_d0018de0022
BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_00585_d0011de0022

Acesso: http://sian.an.gov.br/sianex/Consulta/Pesquisa_Livre_Painel_Resultado.asp?v_CodReferencia_id=1314963&v_aba=1

4 de set. de 2018

Inauguração Escola Técnica de Pelotas - ETP em 1943


Presidente Getúlio Vargas (1939-1945) no Rio Grande do Sul inaugura Escola Técnica de Pelotas, RS. 





Um pouco da história do atual IF-Sul/RS ao longo do tempo.


"O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense carrega em seu DNA uma trajetória de quase um século, cuja história começou a ser escrita no início do século XX, através de ações da diretoria da Bibliotheca Pública Pelotense que, em 7 de julho de 1917 - data do aniversário da cidade de Pelotas - sediou a assembléia de fundação da Escola de Artes e Officios. Esta escola se caracterizava por ser uma sociedade civil, cujo objetivo era oferecer educação profissional para meninos pobres. O prédio foi construído, mediante doações da comunidade, em terreno doado pela Intendência Municipal.
As aulas tiveram início em 1930, quando o município assumiu a Escola de Artes e Officios e instituiu a Escola Technico Profissional que, posteriormente, passou a denominar-se Instituto Profissional Técnico, cujos cursos compreendiam grupos de ofícios divididos em seções: Madeira, Metal, Artes Construtivas e Decorativas, Trabalho de couro e Eletro-Chimica. João Py Crespo, intendente Municipal que viabilizou o funcionamento da Escola, doou seus vencimentos para esse fim, exemplo que foi seguido pelo primeiro diretor, Sylvio Barbedo e pelo primeiro grupo de professores.
O Instituto Profissional Técnico funcionou por uma década, sendo extinto em 25 de maio de 1940, e seu prédio demolido para a construção da Escola Técnica de Pelotas.
Em 1942, através do Decreto-lei nº 4.127, de 25 de fevereiro, subscrito pelo presidente Getúlio Vargas e pelo ministro da Educação Gustavo Capanena, foi criada a Escola Técnica de Pelotas – ETP –, a primeira e única Instituição do gênero no estado do Rio Grande do Sul. O engenheiro pelotense Luiz Simões Lopes foi o responsável pela vinda da Escola para o município, através de sua intercessão pessoal junto ao Ministério da Educação e ao Presidente da República.
A ETP, inaugurada em 11 de outubro de 1943, com a presença do presidente Getúlio Vargas, começou suas atividades letivas em 1945, com cursos de curta duração (ciclos). Neste primeiro ciclo do ensino industrial, os cursos estabelecidos foram de Forja, Serralheria, Fundição, Mecânica de Automóveis, Máquinas e Instalações Elétricas, Aparelhos Elétricos, Telecomunicações, Carpintaria, Artes do Couro, Marcenaria, Alfaiataria, Tipografia e Encadernação.
A partir de 1953, foi oferecido o segundo ciclo da educação profissional, quando foi criado o primeiro curso técnico - Construção de Máquinas e Motores.
Em 1959, a ETP é caracterizada como autarquia Federal e, em 1965, passa a ser denominada Escola Técnica Federal de Pelotas, adotando a sigla ETFPEL.
Com um papel social muito forte e reconhecidamente destacado na formação de técnicos industriais, a ETFPEL tornou-se uma Instituição especializada e referência na oferta de educação profissional de nível médio, formando grande número de alunos nas habilitações de Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Edificações, Eletromecânica, Telecomunicações, Química e Desenho Industrial.
Em 1996, no dia 26 de fevereiro, foi colocada em funcionamento a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada – UNED, na cidade de Sapucaia do Sul.
Em 1998, a Escola Técnica Federal de Pelotas começa a efetivar sua atuação no nível superior de ensino, tendo obtido autorização ministerial, após parecer favorável do Conselho Nacional de Educação, para implantação de Programa Especial de Formação Pedagógica, destinado à habilitação de professores da educação profissional.
Em 1999, através de Decreto Presidencial, efetivou-se a transformação da ETFPEL em Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas – CEFET-RS, o que possibilitou a oferta de seus primeiros cursos superiores de graduação e pós-graduação, abrindo espaço para projetos de pesquisa e convênios, com foco nos avanços tecnológicos.
Em 13 de outubro de 2006, foi inaugurada a Unidade de Ensino de Charqueadas e, em 27 de novembro 2007, a Unidade de Ensino de Passo Fundo.
Em 29 de dezembro de 2008, foi criado, a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, com sede e foro na cidade de Pelotas, estado do Rio Grande do Sul, nos termos da Lei nº 11.892, com natureza jurídica de autarquia, vinculada ao Ministério da Educação."

Fonte do texto: 
Coordenadoria de Comunicação Social, acesso em http://www.ifsul.edu.br/historico

Fonte da foto: 

ARQUIVO NACIONAL. BR RJANRIO EH-(Fundo). BR RJANRIO EH.0.FOT-(Série). BR RJANRIO EH.0.FOT, PRP-(Sub-Série). BR RJANRIO EH.0.FOT, PRP.583-(Dôssie). Acesso em http://sian.an.gov.br/sianex/Consulta/Pesquisa_Livre_Painel_Resultado.asp?v_CodReferencia_id=1314958&v_aba=1